quinta-feira, 9 de maio de 2013

Entrevista a Fábio Ventura


Olá queridos leitores,não sei se, se lembram, mas a uns tempos contei-vos que tinha conseguido uma entrevista com o Fábio Ventura, antes de mais queria agradecer a sua simpatia, eu espero que gostem da entrevista, bem aqui vai.


1º Nome completo
Fábio Ventura
                      
2º Idade
26 anos

3º Tem mais algum interesse para além de escrever?
Tenho vários, como desenhar, ver filmes, ver séries, jogar videojogos, entre outras coisas que vou fazendo.

4º Com quantos anos começou a escrever?
Comecei a escrever à séria apenas aos 18 anos.

5º Inspirou-se em pessoas reais para criar as personagens ou inventou-as?
Quando criei as personagens, julguei que estava a criá-las do zero. Pelo menos, era essa a intenção. Mas quando alguns amigos leram os livros depois de editados e reconheceram ali algumas coisas, percebi que inconscientemente me tinha inspirado em alguns deles.

6º Antes de escrever o seu primeiro livro publicado, escreveu outro?
Não. O "Orbias-As Guerreiras da Deusa" foi mesmo o primeiro livro que escrevi. Pelo menos, a 1ª versão dele.

7º Quando era estudante tinha boas notas em geral? E qual a sua disciplina preferida?
Tinha. Era aluno de 5 e, no secundário de 17-18. As minhas disciplinas favoritas eram Inglês e História.

8º Quando escreve um livro, escreve-o no computador ou no papel?
Escrevo diretamente no computador. Não gosto de escrever à mão.

9º O que o fez partir nessa aventura que é ser escritor?
Sempre gostei de imaginar histórias. E certo dia decidi que queria partilhar essas histórias com o mundo. Pode parecer uma ideia muito "romântica", mas o que me fez entrar no mundo da escrita foi mesmo o gosto de criar histórias para os outros.

10º Conte-nos resumidamente a tua vida?
Tenho uma vida bastante normal e semelhante à de qualquer outra pessoa.

11º O que faz para além de escrever livros?
Neste momento, estou a trabalhar como livreiro numa livraria de Portimão.

12º Quais são os escritores preferidos?
Tenho dezenas de livros e autores favoritos. Mas se tenho mesmo de escolher, não posso deixar de referir o Afonso Cruz, Haruki Murakami, Patrick Ness, Cassandra Clare, Neil Gaiman, George Orwell, John Green, David Levithan, Keith Miller e Gillian Flynn.

13º Esta orgulhoso de si mesmo? Porquê?
Claro. Sinto que trabalho bastante para alcançar os meus objectivos e, mesmo com todas as dificuldades e obstáculos, tenho sido bem sucedido. Mas nunca paro de lutar se quero continuar a subir as escadas do sucesso.

14º Já conheceu algum famoso?
Depende da noção de "famoso". Já conheci alguns autores famosos durante o meu percurso literário. E durante o meu estágio na SIC também conheci pessoas ligadas à televisão.

15º Enquanto espera pela opinião da editora fica nervoso?
Bastante. São semanas de muito nervosismo, pois não sei se a editora vai gostar ou não, se tem qualidade para ser publicado ou não.

16º Que sonhos já realizaram?
Sou muito racional e, por essa razão, não gosto de falar em "sonhos". Talvez sejam mais objetivos de vida. Já alcancei um ou outro, sim.

17º Que projetos tem para o futuro?
Continuar a escrever e a publicar. Explorar outras áreas da escrita também.

18º Que conselho daria às pessoas que querem realizar um sonho na vida?
O maior conselho que dou é não desistir. Perseguir um sonho pode ser muito difícil e desmotivante e é importante não desistir à primeira derrota. Outro conselho que dou é trabalhar bastante para realizar esses mesmos sonhos. Eles não surgem do nada.

19º Se não fosse escritor, que queria ser?
Não consigo responder muito bem a essa pergunta. Em Portugal, não se consegue ser apenas escritor. Portanto, o facto de escrever não substituiu nada do que quisesse ser ou fazer.

20º Há quanto tempo tem essa paixão pela escrita?
Talvez desde os 18 anos, quando comecei a escrever a 1ª versão do meu primeiro livro.

21º O que mais gosta em ser escritor?
Da criação da história e das personagens que se tornam vivas em mim e, mais tarde, do contacto com os leitores e das pessoas que vou conhecendo.

22º Acha que as aulas de português foram importantes para a sua carreira como escritor? Porquê?
Não considero que tenham sido decisivas. Claro que foram importantes para trabalhar a escrita, expressividade e rigor no trabalho, mas, para ser sincero, não me incentivaram a começar a escrever. Essa decisão partiu de mim e surgiu de um gosto pessoal.



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